quinta-feira, 30 de abril de 2015

    Como diria o Galvão Bueno, "Bem amigos...". Outro dia, observando o Globo Esporte vi uma matéria que me remeteu ao passado. A um passado de saudades, de amizades, de algumas vitórias, outras tantas derrotas. De momentos únicos, ao lado de muitos amigos e colegas. Tal matéria falava sobre a Copa Libertadores da América de Futebol de Mesa - regra Gaúcha, realizada na minha querida Santa Maria. Pude presenciar o depoimento do meu chegado Otacílio Neto, um amante do esporte. Funcionário da rádio UFSM, este meu chegado, ao lado do Glênio (da AABB), do Sr. Müller e de outros tantos que por lá praticam o futebol de mesa (regra gaúcha), montaram esta competição, nos moldes da tradicional competição continental e assim, reuniram a "nata" do futebol de mesa do estado, nesta regra. Foi bem legal, mesmo que de em algumas imagens, rever alguns amigos e colegas que conheci ao redor das mesas. Parabenizo o Julio Costa que, segundo a matéria, foi o campeão da competição. Este cara é um dos grandes "papa-títulos" da regra gaúcha de nosso estado. Me lembro da época que o via jogar lá na Lefume (Liga Esteiense de futebol de mesa). Muito se aprendia vendo o Julio, o Dozão, o Obereci, o Scherer, o Caverna, Daiam, o Mônica, dentre outros craques do futmesa - regra gaúcha.
     E como não citar os tempos que apanhava daqueles que me ensinaram o pouco que consegui assimilar lá na AABB, em Santa Maria. Dos primeiros botões comprados junto ao Glênio. Minha primeira equipe na regra. Ver o Sr. Müller com aquelas maletas cheias de times. O Otacílio com o "Vascão", sempre lustrado e pronto para dar "aquela surra" nos adversários. E o Jorge Leão, que volta e meia aparecia para jogar umas partidas. Outro que me ensinou bastante e que tinha botões de qualidade. Daí me lembro do Carlo, do Mauro e dos filhos dele, do Valmir e seu filho, do Evandro, e assim fui perdendo, ganhando, mais perdendo que ganhando, mas a grande verdade é que eu saí vitorioso de lá. Deixei verdadeiros parceiros. Vejo a chama do futebol de mesa acesa por aquelas bandas. É difícil manter a atração dos novos jogadores, dos pequenos, por este nosso esporte. Os video games são os principais concorrentes. Assim fica até desleal a concorrência. Mas nunca desistam, Otacílio e companhia. Nosso futebol de mesa precisa de incentivadores como vocês.
    E falando em amantes do esporte... Pois é, pesquisei nos meus arquivos e achei a imagem a cima. É de uma época importante da minha vida. Época em que o esporte, o futebol de mesa, se tornou meu companheiro diário. Um momento em que eu estava em Caxias do Sul, longe de meus familiares e que, para preencher os meus dias eu me entregava aos treinos deste esporte. Não que eu tenha aprendido muito, nem que tenha sido um grande jogador. Mas fiz, fora das mesas, grandes parceiros. Ainda hoje, quando consigo contato com este ou aquele amigo ou companheiro daquela época, vejo o quanto consegui conquistar a confiança e a amizade dos meus parceiros de Caxias. A eles, aos meus chegados de Santa Maria, aos meus chegados de Pelotas, de Esteio, de Porto Alegre e de outras regiões, digo que estou de volta aos textos do futmesa. Das mesas ainda não sei quando ou onde voltarei a jogar. E se voltarei a jogar. Mas vou tentar matar esta saudade escrevendo. Voltando a divulgar este esporte. Sempre que tiver um tempo, pelo menos uma vez por semana, vou trazer algo novo neste meu blog. Assim, mantenho acesa a paixão pelo esporte e, através das minhas mal escritas linhas, tento me aproximar novamente das mesas de nosso estado. Uma boa semana a todos! Fiquem com Deus e até breve!
Cristiano Gularte
São Leopoldo - RS